segunda-feira, 11 de novembro de 2013

O CIGARRO ELETRÔNICO

FERNANDO AZEVEDO

Estive no Rio de Janeiro na semana passada e revi uma amiga que mora em New York há cerca de 20 anos. Além do prazer de revê-lá tive a oportunidade de conhecer ao vivo o CIGARRO ELETRÔNICO. Ela está querendo abandonar o cigarro comum e essa é a via do momento. O que é isso? Você já viu ou ouviu falar? Lá vai então a explicação. O e-cigarro, ou e-cig. e-cigarrete é um aparelho eletrônico constituído de 3 componentes: o e-liquido ou e-suco (e-liquid or e-juice) que serve para a nicotina chegar aos pulmões. O principal componente é o propilenoglicol, segura para o uso humano e presente em alimentos, cosméticos e medicamentos. Nicotina alcaloide encontrado nas folhas de tabaco, mas também presente em alguns vegetais como café, chás, tomates, berinjelas, couve flor e outros em todos em pequenas quantidades. Quando consumida através do tabaco tem efeito estimulante e posteriormente tranquilizante e causa dependência física e psíquica provocando sensações desconfortáveis na abstinência e daí a dificuldade de se abandonar o cigarro chegando só a 3% o sucesso do “!deixar de fumar”. O outro componente são os flavorizantes que lhes conferem sabor e aroma. Há uma bateria que dispara e mistura os elementos ao se aspirar o cigarro.
O ato de fumar é um dos maiores problemas de saúde publica e o tabaco contém mais de 4.700 substâncias tóxicas, sendo 60 delas conhecidas e capazes de provocar câncer. Depois de conhecido o tabagismo passivo vieram as leis de proibição do cigarro na maioria dos ambientes, diminuindo ou inexistindo até os fumódromos. Um direito inalienável dos não fumantes.
Se o e-cigarro viesse para tratar os que querem deixar a dependência seria realmente uma alternativa, acontece que a juventude está querendo conhecê-lo e estão comprando pra valer existindo diversos tipos uns com reposição dos componentes e outros descartáveis. Compra-se pela internet também e todas as facilidades são oferecidas. É uma jogada perigosa, pois quem conhece o e-cigarro vai com certeza compará-lo depois com o verdadeiro e é isso o que o comércio quer. No mundo 47% da população masculina e 12% da feminina fuma. O cigarro eletrônico não incomoda. Tem uma fumacinha, acende a ponta e pode ser usado em ambientes fechados, pois não tem cheiro e não exala nicotina não existindo no caso o fumante passivo.
Vi minha amiga dar umas fumadas no eletrônico, mas vez por outra se isolava para puxar um verdadeiro. Não acredito que funcione. Não me convence. A única alternativa para uma pessoa abandonar o fumo é conscientizar-se da gravidade do seu uso. Sofrerá pela dependência, mas depois de um tempo que vai a mais de três anos segundo estudos a dependência acaba e o mundo fica muito melhor. Sem a conscientização, o auto-convencimento não se encontra substitutos.
No próximo blog vou apresentar uns dados estatísticos alarmantes. É a minha colaboração para alguém deixar de fumar e foi esse meu tratamento para abandonar o cigarro há mais de 30 anos.

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