segunda-feira, 4 de novembro de 2013

MAIS SAÚDE

FERNANDO AZEVEDO


Fernando de Noronha ainda era território federal. Havia um hospital mas não tinha médicos. Populaçãp fechada de mil habitantes. Havia um programa de a cada 7 dias uma equipe médica constituída de um pediatra, um cirurgião/obstetra, um clínico e um laboratorista ser enviada  e para la trabalhar. Fui numa dessas e achei uma experiência excelente. Detectei coimo Pediatra uma série de males comuns e em  vez de esperar pelo paciente, fui aonde morava e também através da TV Golfinho e ensinei procedimentos simples de higiene, prevenção de acidentes etc. No governo de Cid Sampaio, década de 1960, trabalhei na Fundação de Promoção Social e era responsável com outros Educadores Sociaisl pela instalação de escola, gabinete dentário e posto médico em várias áreas pobres do Recife e região metropolitana. Adorei esse trabalho (era estudante de Medicina) que me mostrou um lado da sociedade que não conhecia e que me foi de enorme importância para a minha formação médica e de cidadão. Com 50 anos de atividade médica, fui estemunha de uma assistência  bem melhor. As cidades do interior com médicos fixos e sem transporteterapia. Vinha para o Recife o caso complicado. Fiz parte também pelo INAMPS  de caravanas para o interior com mais 4 ou 5 colegas numa Veraneio. Fazíamos um diagnostico da assistência oferecida e fazíamos as sugestões para a melhoria. Apelidávamos essas viagem ens de “Mascates do Saber” para nos distrairmos. Proponho ao governo de Pernambuco o MAIS SAUDE. O MAIS MÉDICOS é e será um fracasso. Nada poderá fazer um médico isolado num rincão pobre  embora consiga o voto do assistido e é isso o que o governo planejou e vai conseguir: somente o voto mas nenhuma melhoria nos índices de saúde. O governo do estado poderá fazer muito mais. Um ônibus especial do MAIS SAUDE com médicos, dentistas, fisioterapeutas, psicólogos,assistentes sociais enfermagem etc.  com seues respectivos estudantes em fase final de graduação fariam parte dessa caravana de caráter permanente e revezamento semanal para ai sim, dar assistência a essa população sem esperança. O estado tem faculdades, o IMIP seria um grande fornecedor de mão de obra para essa finalidade pois o Instituro de Medicina Infantil de Pernambuco é hoje de Medicina Integral. O planejamento poderia partir da capital ou do interior pois temos bases acadêmicas em Caruaru, Garanhuns, Petrolina. O Exército, as bases da Polícia Militar e outras instituições seriam locais de hotelaria onde não houvesse hotéis conveniados.  Mantendo o caráter permanente de assistência tenho a certeza do sucesso do programa Muitas doenças existem por falta de prevenção e um material didático bem feito com todos os recursos que temos hoje de mídia seria o remédio barato que o povo tanto necessita. Conte comigo, velho Pediatra, como voluntário para a primeira viagem.

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