segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A MÚSICA BRASILEIRA E O BOLSA FAMILIA

FERNANDO AZEVEDO

O que é que tem a ver? Muita coisa. É a estagnação mental, a imbecilização programada na arte e na vida. Na arte o mau gosto com patrocínios oficiais e fraudulentos na maioria das vezes. Municípios pobres vivendo de festas com o que de pior existe: Fulaninho SAFADÃO (Ignoro o primeiro nome e quero morrer nessa ignorância) GAROTA SAFADA, CALCINHA PRETA, as terríveis duplas caipiras, achando os governantes que cachorro gosta só de osso e por isso não lhe dão filé. O filé está na formação musical da criança nas escolas públicas e privadas, na formação de bandas, de corais, de festivais musicais entre elas, da apresentação dos vários gêneros de música, do teatro, da poesia, do livro. Nada disso praticamente existe a não ser algumas ilhas isoladas e distantes que não repercutem socialmente. A Orquestra Sinfônica do Recife a mais antiga do Brasil quase desaparece, não tem verbas nem instrumentos. Renasce agora num esforço descomunal do gênio musical Marlos Nobre e sensibilidade da nova Prefeitura. A Banda Sinfônica do Recife é outro exemplo de tenacidade graças à regência de Nenéu Liberalquino outro gênio pernambucano. Aos colégios só interessa o saber de coisas maioria das vezes inúteis e a notícia no jornal de um vitorioso no vestibular. Nenhuma foto de um artista infantil ou juvenil, um escritor, enfim um intelectual. Não adianta ligar o som do carro ou ver TV. O que aparece é da pior qualidade. As letras (poesias) são pobres e agora obscenas e o povão como idiota programado sabe de cor e agita os bracinhos para cima em movimentos pendulares no orgasmo do mau gosto.
E o Bolsa Família, não falou dela? Falo agora. A imbecilização do não fazer nada, de não querer progredir, de não sair de onde está e servir de gado de curral para votar nos políticos que o cercam e lhe tiram as oportunidades. Péssimo exemplo de uma aposentadoria mental em troca de alguns trocados que servem até para pagar uma relação amorosa em motel.
Um país não pode ficar refém dessa mentalidade.

Muda Brasil. 

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