segunda-feira, 14 de maio de 2012

MORDIDAS DE CRIANÇAS


FERNANDO AZEVEDO


Crianças pequenas que brigam, que mordem, não tem intenção de causar nenhum dano ao amiguinho. Às vezes os pais é que entram na briga e ai sim a coisa pode ficar feia, pois tem plena consciência da violência que estão praticando um contra o outro. Se moram num mesmo condomínio com encontros diários não se sabe em que vai dar. Se seu filho chegou mordido da escola, lógico que deve procurar a causa, conversar com a professora  mas sempre entendendo que pode acontecer. A criança pequena quer marcar seu espaço, defender os seus brinquedos, e o que os adultos devem fazer é separá-los, inventar outras atividades para os “mordedores” e sempre reprovar delicadamente o ato com firmeza. Crianças que não tem companhia, ou são superprotegidas, com pouca sociabilidade, tem mais essa tendência.  Muitas vezes mordem os pais e, sobretudo a mãe, não por raiva e às vezes por bem querer. Lógico que devem ser contidas e reprovadas, mas sem violência, sem bater, sem causar dor física na criança, mas dominando a cena. Se com um ou dois anos a criança nos vence, na adolescência o que acontecerá. Já crianças maiores pré adolescentes e adolescentes sabem a intenção do gesto de agressão física. O dano moral ou físico que pode causar. São os valentões que intimidam os mais fracos tornando-o uma vítima diária. Não muito raro o ofendido não suporta por muito tempo essa opressão e as crônicas policiais estão repletas de casos dolorosos. Não percam suas amizades por causa de mordidas ou pequenas brigas de crianças pequenas. Identifiquem as causas e promovam a harmonia entre elas e o pedido de desculpas. São com esses pequenos gestos que vamos educando uma criança.

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